sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Folclore

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

23/08 até 10/09


III – Semanas: 23/08 até 10/09

Tema gerador: CONECTANDO-SE AO FOLCLORE: 
MITO, LENDA, DANÇA, CULINÁRIA, ARTESANATO E COSTUME.

Objetivos:
Apresentar o tema;
Compreender o Folclore enquanto expressão da cultura popular e sua importância;
Pesquisar sobre a relação que existe entre o meio ambiente, suas raízes e a produção cultural;
Compreender-se enquanto sujeito histórico, produtor e consumidor de cultura;
Compreender a produção folclórica como legado que vai se transformando com a história.


Enfoques: Matemática, Português, História/Geografia e Artes: Folclore, Regiões do Brasil; Medidas, Frações, Situações Problema; Construção de texto, Leitura, Interpretação; Alimentos, Higiene, O Planeta. A Lua – Satélite da Terra. O espaço. Os planetas. Novos planetas. As transformações do planeta...

Recursos e atividades:
Marcas da história: O Folclore Brasileiro. Realização de pesquisas sobre a origem dos mitos do nosso Folclore; Lendas, brincadeiras, parlendas, cantigas, acalantos, adivinhações, festas populares e etc. Lendas urbanas do nosso município (pesquisa junto aos pais de algumas lendas urbanas conhecidas por eles). 

As lendas do Orkut – Lendas e tecnologias. O quanto as tecnologias influenciam o nosso cotidiano. Lendas da internet.  Convidar os pais e avós para que contem algumas lendas para a turma. Trabalhar com o material da Turma da Mônica em quadrinhos: http://www.monica.com.br/comics/folclore/welcome.htm

As lendas e o meio ambiente. Mostrar que as lendas acontecem de forma contextualizada.
 A pesquisa científica e o planeta: “Et” - Quem é esse cara?; “Será que o homem foi à lua?”;  “ A lua nas lendas”.
“A lua e a sua influência na natureza”: fases, agricultura, marés e etc.  A NASA. Os astronautas. A tecnologia no espaço.
Os mitos e seus papéis no meio ambiente ( Ex.: a função do curupira é proteção da mata). Montar um livrinho da turma que explique os mitos e suas origens. Sugestão de Livro - Mistérios da Pindorama de Marion Villas Boas.

A culinária. A transformação das receitas com a influência de outras culturas. Confeccionar receitas. Pesquisar sobre pratos típicos das regiões brasileiras. 

A história e os alimentos: Programa “Pé De Quê?”

Trabalhar noções de higiene e cuidados na manipulação de alimentos.
Trabalhar medidas na confecção de receitas. Montagem de livro de receitas.

Trabalho com textos diversos: lendas, trava língua, adivinhações, cantigas de roda. Construir textos coletivos sobre temas do folclore.
Escrever histórias em forma de quadrinhos. Montar um livro de ditados populares. Pesquisar brincadeiras antigas na família das crianças. Resgatar essas brincadeiras.
Convidar responsáveis para ensinar brincadeiras de quando eram crianças. Brincar com trava línguas e parlendas.

Oferecer atividades de desenho, pintura e colagem. Registrar no blog as atividades realizadas. Postar desenhos, pesquisas, adivinhações, enquetes sobre o tema. Trabalhar com rimas.  Atividades com sucata – artesanato, confecção de instrumentos, fantoches.
Realizar atividades de teatro e dança.

Utilização de vídeos, sala de leitura, laboratório de informática, biblioteca, mala de aventura e etc.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Temas para o Folclore - sugestões


TEMAS PARA TRABALHAR A TECNOLOGIA E FOLCLORE:

O HOMEM FOI À LUA? LENDA OU FATO?
A TECNOLOGIA E O UNIVERSO. SATÉLITES. AS CÂMERAS QUE FOTOGRAFAM O ESPAÇO.
SÃO JORGE – A LENDA
A LUA NAS LENDAS INDÍGENAS.
POR QUAL MOTIVO OS ÍNDIOS CULTUAVAM A LUA?
O ASTRANAUTO – QUE TRABALHO É ESSE?

E EU? EU VIVO SEMPRE NO MUNDO DA LUA!


Neil Armstrong

Em 1958, os Estados Unidos criaram a NASA - Agência Espacial Americana, para entrar na briga com a União Soviética pelas pesquisas espaciais.
Até então, só constavam registros soviéticos de envio ao espaço, como o Sputnik, primeiro satélite; Yuri Gagarin, o primeiro homem a fazer uma viagem espacial; e Laika, uma cadela que visitou as camadas da atmosfera mais distantes da Terra.
Porém, o grande feito foi realizado por americanos. Durante a Guerra Fria, em 1969, os Estados Unidos realizaram a missão Apolo 11, no dia 20 de julho, onde Neil Alden Armstrong e mais dois tripulantes não somente visitaram o espaço, mas pousaram parte de sua nave espacial na Lua. A nave foi dividida em duas partes: uma pousou na Lua e a outra ficou no espaço, observando a aterrissagem.
Após ter conseguido pousar em solo lunar, os pilotos permaneceram por um período de seis horas dentro da nave, esperando autorização da Agência Espacial para abrir as portas e descer.
Esse momento marcou o mundo todo, pois um dos astronautas conseguiu caminhar sobre a superfície lunar, como se brincasse de flutuar pelo espaço, de tão leve. Seu peso, com roupas e mochila, não passava de trinta quilos.
As imagens da conquista foram transmitidas diretamente pelas redes televisivas mundiais, mostrando que o campo gravitacional da Lua era bem menor que o da Terra.
Neil Armstrong cravou suas botas bem como a bandeira americana no solo lunar, que apresentava aparência empoeirada e cinzenta, tendo a imagem fotografada e vista por todo o mundo. A manifestação de sua conquista ficou registrada na frase “este é um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”.
Por cerca de duas horas explorou a superfície da Lua, coletando materiais encontrados, como pedras e areia.
Nascido em 05 de agosto de 1930, no estado de Ohio, em Wapakoneta, Neil Armstrong tornou-se piloto habilitado aos dezesseis anos de idade, ainda bem novo, tornando-se cadete da Marinha Americana. Formou-se em engenharia aeronáutica pela faculdade americana Purdue University, West Lafayette.
Sua carreira como astronauta consolidou-se em 1962, quando entrou para o programa aeroespacial norte americano, mas suas primeiras experiências na profissão aconteceram desde 1955, quando tornou-se piloto de testes da NACA (National Advisory Committee for Aeronautics), sendo rapidamente convidado para integrar a equipe da NASA.
Após as experiências como astronauta, já por volta de 1971, Neil Armstrong passou a lecionar engenharia espacial em universidades americanas, chegando a tornar-se diretor de uma empresa de produtos petrolíferos, vindo também a desenvolver grandes projetos na área da tecnologia espacial.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


TV E FOLCLORE. 

QUE PERSONAGENS DO FOLCLORE BRASILEIRO ENCONTRAMOS NAS OBRAS APRESENTADAS PELA TV? (SUGESTÃO: MONTEIRO LOBATO- SÍTIO DO PICAPAU AMARELO/).

 (TECNOLOGIA) COM A MÍDIA, AS LENDAS PASSARAM A SER PROPAGADAS MAIS RAPIDAMENTE, ATINGINDO UM GRANDE NÚMERO DE PESSOAS.

QUEM CONTA UM CONTO... 
QUANTO A TV INVENTA MODA... INVENTA MODOS, "INVENTA A GENTE"...


ELA E VOCÊ, TUDO...???

ANTIGAMENTE, AS PESSOAS NÃO ACREDITARIAM QUE FOSSE POSSÍVEL VER PESSOAS E ESCUTÁ-LAS ATRAVÉS DE UMA CAIXA LIGADA A UM FIO (TV). SERÁ QUE ELAS AO SABEREM DESSA POSSIBILIDADE, NAQUELA ÉPOCA, CHAMARIAM ISSO DE LENDA?

Dia da Televisão
No dia 11 de agosto comemora-se o dia da televisão, data que homenageia Santa Clara, oficialmente reconhecida como padroeira da TV, pelo Papa Pio XII, em Roma.
Sua mãe, ainda grávida, recebeu uma mensagem que dizia que sua filha traria a luz ao mundo, motivo pelo qual recebeu o nome de Clara.
De família nobre, Clara se entregou à vida devota da caridade, seguindo os princípios de São Francisco de Assis, de pobreza e fraternidade.
As primeiras transmissões televisivas foram feitas no início do século XX, através de ondas eletromagnéticas enviadas pelas transmissoras de televisão. Mas foi através da invenção do russo Vladmir Kosma Zworykin, o iconoscópio, que chegou-se a televisão que conhecemos.
A partir da década de 30 as transmissões televisivas tornaram-se regulares, nos Estados Unidos e Europa.
Rapidamente entraram em funcionamento as redes NBC (National Broadcasting Company) e a CBS (Columbia Broadcasting System), sendo seguidas pela BBC, de Londres.
Até então, as transmissões televisivas eram em preto e branco, sendo que o modelo a cores passou a funcionar a partir de 1954.
Nos anos 70 a televisão teve o seu ápice, sendo comercializada em grandes quantidades, tornando-se rapidamente um importante veículo de comunicação.
A partir dos anos 90, surgiu nos Estados Unidos os canais de televisão por assinatura, com transmissão a cabo, feita através de códigos que só são liberados com a compra do produto. Esse modelo de TV chegou ao Brasil rapidamente, mas popularizou-se somente após os anos 2000.
Ao longo de sua história, a televisão foi passando por transformações, estando cada vez mais aperfeiçoada. Hoje em dia podemos contar com transmissões digitais, sendo os aparelhos desenvolvidos com tecnologia de cristal líquido, com imagens e sons perfeitos.
No Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 90% da população do país conta com esse tipo de aparelho em suas residências. “A baixa escolaridade e a falta do hábito de leitura são alguns fatores que explicam a grande força da televisão no Brasil e em toda a América Latina”.
Até 2006, os canais e emissoras televisivas no Brasil chegaram ao número de 416, além das retransmissoras que chegam a quase dez mil. Dessas, algumas exercem o poder de massificação sobre a população, por serem as maiores e terem seus sinais de transmissão espalhados por quase todo o território nacional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

II - SEMANA: 16/08 ATÉ 20/08

II – Semana: 16/08 até 20/08

Tema Gerador: “CARMELINHA – A ESCOLA QUE A GENTE QUER, DEPENDE DO QUE A GENTE FIZER”



Objetivos:

Promover a reflexão de que a escola é o resultado do que fazemos dela, como a tratamos;
Valorizar a escola e compreender a importância de seus espaços físicos, recursos e as relações com os colegas, professores e funcionários;
Incentivar e valorizar a participação dos pais e comunidade informando aos alunos sobre os projetos e atividades que a escola realiza e promover a participação de toda comunidade, seja através de parcerias ou da própria iniciativa (SUDERJ, O VESTIBULAR, O GRUPO ARUANDA E ETC.);
Levantar quais os problemas que percebem em relação: ao comportamento, ao envolvimento com as atividades realizadas na escola, ao cuidado com o prédio e etc, promovendo uma autoavaliação;
Incentivar o respeito, a colaboração e a troca em sala de aula e entre as turmas.

Alguns enfoques: Escola, História do Carmelinha, Bullying, Direitos da Criança, As regras no espaço escolar; Escola Pública e Privada; Valores e atitudes.



Recursos e Atividades:
Contar a história do Carmelinha, realizar com as turmas campanhas sobre os cuidados com a escola: o desperdício das torneiras abertas (o prejuízo material – a conta de água vem cara. E o prejuízo ambienta – a falta de água no planeta – SOS), o zelo pelo mobiliário, pelo pátio, a questão do lixo na hora do lanche... Confeccionar slogans, cartazes e colocá-los em lugares estratégicos, painéis.

Por exemplo: Você sabia? Realizar pesquisas com as turmas maiores sobre a "origem do dinheiro" para manter as escolas públicas (a questão dos impostos, de que a escola não é de graça, pois todos pagamos para que a escola seja mantida).


Realizar enquetes na escola:

Como você tem cuidado da escola? Justifique. Você representa bem a sua escola? Justifique. O que você tem feito para manter sua escola limpa? Você gosta dessa escola? Justifique.O que você mudaria na escola? Quais os problemas que a escola tem? Como você pode ajudar a resolver esses problemas ou diminuí-los? Como você trata seus colegas na escola? Os professores e outros funcionários? Como você se sente tratado na escola? Justifique. Você conhece sua escola? Quando ela foi inaugurada?

Montar mutirões: Escola Limpa. Sala arrumada. Sala Feliz. Sala da Harmonia. Eu cuido do meu uniforme! Eu sou aluno do Carmelinha.

Organizar grupos representantes de cada campanha, por exemplo. O grupo que representa uma turma, pode ficar responsável por divulgar uma campanha. 


Realizar dinâmicas que trabalhem as questões relativas ao BULLYING e valorização de atitudes mais felizes dentro da escola:

Dinâmicas e atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula com as turmas menores
1. Recreio com cores –


A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças. Propõe então, um recreio diferente: "Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."


A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um,o que existe nessa cor...)

A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores
2. Correio da Amizade –


Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!



• Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.

• Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".

3. Cantinhos –

Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos:

• "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.)

• "Galeria do posso, não posso" (cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso". A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo. Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles quem elaboram as regras.
4. Atividades em cadernos – trabalhando sentimentos e emoções:


 HOJE ESTOU ASSIM...

(A professora cola um círculo nos cadernos para que as crianças desenhem nele, a expressão

facial conforme o que sugere o título.) Ex: PORQUE... (os alunos justificam por meio da escrita o porquê de estarem alegres, tristes, com medo...) Conforme a percepção da professora regente, ela vai resgatando alguns valores como: companheirismo, amizade, segurança, união, compreensão...

VOCÊ MORA NO MEU...

Cada criança escreve dentro do coração o nome de um(a) colega e, em seguida, registra por meio da escrita o que pensa e sente por ele(a). Exemplo: "Você é especial, muito amigo!"

5. ABC dos valores:

A-AMOR

B-BONDADE

C- CARINHO

D- DEDICAÇÃO

E- ESPERANÇA...

(Os alunos opinam, registram e ilustram!)

6 - ALFABETO DA AMIZADE:

A – AMOR É INDISPENSÁVEL ENTRE AMIGOS.

B – BONDADE É SERVIR A PESSOA QUE ESTÁ PRÓXIMA A NÓS.

C – COMPANHEIRISMO É O QUE SINTO QUANDO ESTOU JUNTO DE VOCÊ...

(Cada aluno cria o seu "Alfabeto da Amizade" escrevendo para cada letra do alfabeto uma frase iniciada por ela. Podem ilustrá-las.)

7 - ACRÓSTICOS:

Amor

Mais compreensão

Igualdade

Gostar do outro

Ouvir os colegas

Riqueza interior é o que vale

Experimente esse sentimento de paz

Sinta a emoção de ser feliz

Pense no bem-estar da humanidade

Espere um outro sorriso quando você sorrir

Inverta uma atitude não amiga demonstrando a sua amizade

Tenha respeito pelo outro

Ouça seu coração e siga a caminhada com sabedoria e tranqüilidade.

(Com alguns valores, os alunos criam acrósticos!)

8. A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO...

(Após o conto do livro: "Se ligue em você", os alunos realizam essa atividade, registrando

dentro da estrela um BOM SENTIMENTO!)

NA ESCOLA:

FICO ALEGRE QUANDO...

SINTO QUE TENHO UM AMIGO QUANDO...

RESPEITO O OUTRO QUANDO...

(Os alunos completam frases como essas em seus cadernos.)

9. Emocionômetro –

É um quadro de pregas com quatro "caretinhas": ALEGRE, TRISTE, MEDO, NORMAL(sem grandes emoções). Os alunos encaixam seus nomes na fileira da caretinha que expressa como estão se sentindo naquele dia e, em seguida, verbalizam o porquê.

A turma conversa e, se for o caso, propõe alternativas para resoluções de determinados problemas.



*Esse trabalho pode ser feito duas vezes por semana.



10. A Árvore da Vida –



Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.
Na sala está exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
Ser feliz! A docente propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem).
Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período. Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.

11. Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
12. Conversas informais –
aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.



13. Relatos de experiências –

atitudes de ajuda aos colegas, respeito e solidariedade.



14. Dicionário dos Valores –

Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.

15. Avião da PAZ –
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!!





História:
Se Ligue Em Você




Existe uma luzinha no seu peito. Uma luz que os olhos não vêem.
Mas quando ela está acesa, a gente sente. Pois é ela que causa os nossos sentimentos.
Quando você a acende, aparecem sentimentos bons em seu peito. Tudo fica mais bonito e gostoso. Ela faz você se sentir alegre.
Quando você a apaga, aparecem sentimentos maus. Tudo fica mais feio e dolorido. Sem ela, você se sente triste.
Quando está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir. Ela também sai pelos olhos, fazendo-os brilhar.
Ela sai pelo peito, fazendo-nos amar, e pelos braços, fazendo-nos abraçar.
Sai também pelas mãos, fazendo-nos caprichar em tudo.
Sai, finalmente, pelo corpo inteiro, fazendo-nos dançar.
NÓS SÓ SOMOS FELIZES QUANDO ELA ESTÁ ACESA!
Ela se acende quando você pensa positivo. E você pensa positivo quando ela se acende. Ela brilha quando você faz carinho nas plantas, nos animais e nas pessoas. Também quando sua mãe lhe dá um presente ou quando você come um doce gostoso. Ela brilha mais ainda quando você dá um pedaço do seu doce para seu amigo.
Mas, muitas vezes nós deixamos nossa luzinha se apagar.
Quando ela se apaga, você sente medo. O medo aparece quando você pensa que uma coisa ruim pode acontecer com você ou com alguém de quem você gosta.
Quando você tem coragem, a luzinha volta a se acender.
Coragem é o nome do sentimento que acontece quando você acredita que só coisas boas podem ocorrer com você e com os outros.


Dinâmicas para as turmas maiores:
1 - Jogo Fora no Lixo


Objetivo: Perceber que a exclusão ou segregação, repara apenas em um detalhe da pessoa. E que todos nós somos muito mais do que mostramos. Esta parte oculta é a que se “joga no lixo” em detrimento de uma diferença que fica à mostra.
Recursos: Papel e lápis.


Desenvolvimento: Dar papel branco e lápis aos alunos. Pedir que cada um escreva, sem se identificar, as suas qualidades e sonhos. Incentivar a fazerem uma auto-avaliação e listarem o mais que puderem seu lado positivo, esquecendo-se do que os outros já disseram algum dia de negativo a seu respeito. Colocar no papel o que há de melhor dentro de si. Depois dobrar e entregar ao professor. Este recolhe todos os papéis e bruscamente diz que mudou de idéia e que não vai mais continuar a dinâmica, e sim fazer outra.

E dizendo isso, joga num cesto de lixo, sem ler, todos os papéis. (Esperar a reação dos alunos, fingindo que está distraído preparando algo novo)
Caso ninguém venha reclamar, perguntar se há algum problema em interromper a atividade ou se alguém ficou incomodado em ver seus sonhos e qualidades jogados no lixo.
Quando os participantes reclamarem, o professor diz que não está mais interessado nisso, que são apenas papéis e anima a turma: Vamos fazer outra dinâmica?
Analisar a reação do grupo e discutir: qual o problema de jogar fora os papéis com seus sonhos e qualidades, se eles ainda estão dentro deles? De fato não estão no lixo e nem foram retirados deles. Os sonhos, nossas conquistas e virtudes estão dentro de nós e ninguém pode nos tirar. Muitas vezes ficamos tristes, pois permitimos que as pessoas joguem o melhor de nós no lixo e acreditamos que elas têm poder para isso. Com um deboche, uma má resposta, uma briga... E nesse momento acontecem as confusões na sala de aula, quando aceitamos as provocações, quando acreditamos nelas.
Finalizar retirando do lixo todos os sonhos e qualidades que foram desprezados, distribuir aleatoriamente os papéis entre eles, que serão lidos. Analisar o conteúdo de cada um.
A dinâmica visa mostrar a violência cometida ao se rotular, segregar ou excluir alguém, pois muitas vezes o melhor dela está oculto, e pode frutificar se tivermos um novo olhar sobre a pessoa. Tem-se que ver o ser por inteiro, valorizando suas diferenças.

2 – Jogo SOCIOMETRIA

Objetivo: Conhecer acerca da diversidade como constante em todos os grupos humanos.

Visualizar a diversidade dentro da sala de aula.

Desenvolvimento: Dispostos em roda dizemos aos alunos que queremos conhecer a turma, ver se realmente, eles se conhecem e que simplesmente vamos agrupar-nos segundo algumas denominações.

Por exemplo:

• as pessoas que estudam de um lado, as que não estudam do outro.

• as pessoas que são desta cidade de um lado, as que são de outros lugares do outro.

• as pessoas que se sentem diferentes de um lado, as que se sentem iguais do outro.

• as pessoas que têm alguma pessoa em seu círculo próximo, ou têm uma deficiência deste lado, as que não do outro.


Quando terminamos de propor duplas, perguntamos aos alunos se alguém quer propor.
Muitas vezes surgem agrupamentos muito interessantes.

3 – Jogo Alternativa




Objetivo: Compartilhar situações de discriminação vividas. Cooperação para resolução de problemas e situações de discriminação.

Desenvolvimento: Dividimos a turma em dois ou três subgrupos. Propomos que os integrantes de cada subgrupo contem situações em que se tenham sentido discriminados ou tenham discriminado a outra pessoa. Damos 15 minutos, depois pedimos que escolham uma situação para representar.Enquanto um subgrupo se apresenta, os outros dois serão o público.
Quando a representação finaliza, perguntamos ao público se alguém tem uma alternativa a essa situação. Quando alguém se dispõe a dar uma alternativa, pedimos que não a diga e que, em lugar disso, mude o papel com a personagem que acredita que pode mudar a situação.
Torna-se a representar a cena com a alternativa. Assim continuamos perguntando e mudando papéis até mudar a situação.Todos os subgrupos passarão a apresentar sua cena escolhida da mesma forma. Muitas vezes, há situações apresentadas que se ajustam muito ao que queremos trabalhar. Neste caso é preferível ficar com uma só situação e trabalhar profundamente nas alternativas a essa situação.
Adaptada do trabalho de Augusto Boal e Teatro do Oprimido-oficinas de Teatro Foro.

Trabalhar com o BLOG, fazendo o uso da tecnologia, o incentivo à criatividade e produção escrita. Propor pesquisas sobre a nossa escola. Elaboração de entrevistas para serem postadas no BLOG, enquetes, poesias, músicas e desenhos.
O Carmelinha tem os PPs dos anos anteriores e fotos que registram um pouquinho da história da escola. Pegar esse material, levar para a sala e explorar com os alunos. É outra sugestão muito interessante.
Montar um painel de fotos atuais. Organizar a turma para montarem uma exposição de fotos da escola.
Filmagem de depoimentos dos alunos, funcionários e pais sobre a escola.
Trabalhar as diversas áreas do conhecimento de forma contextualizada. Matemática: Situações problema: Quantos anos a escola tem? Há quantos anos estudo nessa escola? Quantos alunos há na escola? Qual a porcentagem de meninas? Qual fração corresponde à quantidade de menino da sua turma?
Quanto tempo ficamos no recreio? Quais os horários de recreio da escola? Situações que envolvam os dias letivos; dias da semana, número de alunos, funcionários e etc., trabalhando com junto, fração, porcentagem, multiplicação, divisão e outras ações.
Ciências - Atitudes conscientes em relação ao meio ambiente da escola, seja no uso dos recursos, do prédio, ou na relação com as pessoas. Os hábitos saudáveis que tenho. Geografia e História - Pesquisar o contexto da escola, suas características, a origem dos alunos, a história da escola, localização e etc. O sol na sala de aula (onde nasce o sol?) Observar a trajetória do sol durante o dia tendo como ponto, a sala de aula,, a quadra e etc.. O espaço da sala, sua forma, medidas.
Português - construções de texto e leituras. O uso de tecnologias variadas: uso da Biblioteca, Sala de leitura, Laboratório de Informática e Sala de Artes.


Importante:
Como transformar atitudes agressivas em afeto
O Bullying é um problema muito sério. Este tipo de comportamento pode fazer com que crianças e jovens se sintam magoados, assustados, doentes, solitários, envergonhados e tristes. Os “bullies” ou agressores podem bater, chutar, empurrar ou ainda podem falar mal, ameaçar, colocar apelidos maldosos ou intimidar as pessoas. Um agressor pode espalhar boatos mentirosos sobre alguém, pegar as coisas de outras crianças, tirar sarro de alguém ou deixar alguém de fora do grupo de propósito. Alguns agressores ameaçam as pessoas para tentar fazer com que elas façam coisas que elas não querem fazer.

Bullying não é brincadeira!
O Bullying é um problema enorme que afeta muitas crianças. Um terço de todas as crianças diz que já foi alvo de bullying. Ser alvo de bullying faz com que as crianças se sintam muito mal. O stress de ter que lidar com os agressores faz com que as crianças e jovens se sintam doentes.
A prática do Bullying faz com que as crianças não queiram brincar fora de casa ou ir para a escola. É difícil se concentrar nas tarefas escolares quando você está preocupado com a maneira como você vai ter que enfrentar o seu agressor. O Bullying aborrece todo mundo — e não somente as crianças que são os alvos. O Bullying pode fazer da escola um local assustador e pode ocasionar mais violência e mais stress para todo mundo.

Por que os agressores agem assim?
Alguns agressores querem atenção. Eles podem achar que praticando o bullying vão ser populares ou vão conseguir o que querem. A maioria dos agressores quer se sentir importante. Quando eles intimidam outra pessoa, isto pode fazer com que eles se sintam poderosos e fortes.
Alguns agressores vêm de famílias onde todo mundo está sempre bravo e gritando. Alguns também já foram alvos de bullying.
Às vezes os agressores sabem que o que eles estão fazendo ou falando magoa as pessoas. Mas alguns agressores podem não ter idéia do quanto suas atitudes podem ser dolorosas para os outros. A maioria dos agressores não entende ou não se importa com os sentimentos dos outros.
Os agressores frequentemente escolhem um alvo sobre o qual acreditam ter poder. Eles podem escolher crianças que se aborrecem facilmente ou que têm dificuldade para se imporem. Quando alguém tem uma forte reação, os agressores sentem que conseguiram o poder que queriam ter sobre aquela pessoa. Algumas vezes os agressores escolhem alguém que é mais inteligente do que eles ou que é diferente deles de alguma forma. Algumas vezes os agressores intimidam uma criança sem motivo algum.
O que fazer?
A boa notícia é que crianças e jovens que são agressores podem aprender a mudar suas atitudes. Professores, coordenadores, orientadores e os pais podem ajudar. Os agressores podem mudar se eles aprenderem a usar os seus poderes de maneiras positivas e com respeito. Por fim, se os agressores vão decidir mudar suas atitudes ou não, é uma escolha deles. Alguns agressores se tornam pessoas incríveis. Outros não aprendem nunca.
A melhor maneira de se eliminar o Bullying é promover o diálogo aberto, transparente e honesto sobre questões que oprimem jovens e crianças.
A ideia de se trabalhar com o preconceito e o bullying de uma forma pró-ativa surgiu da parceria com um programa já existente nos EUA chamado “Seja a Mudança”.
O sucesso já atingido com o programa nos EUA e no Brasil permite o reconhecimento de mudanças importantes de atitudes em decorrência do aprendizado adquirido. Através de vivências marcantes e interativas, o programa leva adolescentes e adultos a uma exploração, cuidadosamente desenvolvida, sobre as formas como as pessoas se separam umas das outras, mostrando ao mesmo tempo como interromper este processo e começar a criar vínculos de afetividade e respeito.
Os objetivos maiores do programa são: auxiliar no aumento da autoestima e valorização do ser humano; mudar a pressão negativa sofrida pelos jovens em seus grupos para que estes se tornem um local de apoio e segurança; eliminar o conformismo com a colocação de apelidos, bullying e todas as formas de violência.





Milene Thomas
Psicóloga, especialista em Dinâmica dos Grupos. Diretora da “Consentire - pelo desenvolvimento humano” e Coordenadora do programa “Seja a Mudança” no Brasil.













segunda-feira, 2 de agosto de 2010

I – Semanas: 02/08 ATÉ 13/08


I – Semanas: 02/08 até 13/08
Tema Gerador: CONECTANDO-SE COM AS RAÍZES FAMILIARES – MINHAS PRIMEIRAS INFLUÊNCIAS


Objetivos:

Receber os alunos de forma alegre, iniciando mais uma etapa do ano letivo de 2010;
Listar as expectativas e desejos dos alunos e professora para o próximo semestre;
Avaliar o semestre passado a partir do cumprimento ou não do Contrato Didático elaborado junto com a turma no início do ano letivo de 2010;
Refazer o Contrato Didático;
Apresentar o Plano de Ação do 3º bimestre e o tema que será trabalhado nestas duas primeiras semanas;
Realizar atividades onde os alunos possam perceber o quanto a tecnologia influencia o modo como nos relacionamos e a partir dessa percepção, discutir as relações familiares;
Valorizar a importância do grupo familiar para a sociedade e o respeito à diversidade dos grupos familiares;
Compreender a figura do pai como alguém que faz parte da família e divide com a mulher ou com outras pessoas as responsabilidades do lar;
Promover a valorização da figura paterna que muitas vezes está na figura do tio, do avô, do irmão e etc, refletindo novamente sobre as diversas configurações familiares;
Enfatizar a importância dos sentimentos, do convívio e respeito no grupo familiar.



Alguns enfoques:
Boas-vindas, Avaliação e Organização das Atividades para o 3º bimestre, Conhecimento do Plano de Ação do 3º bimestre, As Diversas Configurações Familiares, A figura paterna e a importância dos Laços Familiares em nossas vidas.

Recursos e Atividades:
Atividades com músicas, histórias, vídeos que tratem do tema: família. Pedir que os alunos levem para a sala de aula fotos da família e que numa grande roda falem de como é sua família, a rotina de cada um e etc. Pedir que tragam a  ultrassonografia (caso o responsável permita que a criança leve à escola). É uma oportunidade de reforçar o quanto a tecnologia está presente nas nossas vidas e sua importância.
Outra sugestão de atividade é trocar as fotos antes das apresentações propriamente ditas, e pedir que cada aluno apresente como se fosse sua família. Será uma experiência interessante. Talvez, ele determine uma “função” para algumas pessoas do grupo familiar que não seja a real função no grupo. Essa atividade permite às crianças perceberem que a função em si, não é tão importante, mas o que cada um representa pra ela no grupo.Se há relações de carinho, respeito, consideração, amizade, apoio e etc. E se ela, criança, tem contribuído de alguma forma para o grupo familiar com suas atitudes, palavras e etc.
O vídeo dos Flistones mostra de forma ilusória como era a vida na Idade da Pedra, no entanto é possível, fazermos comparações com outros desenhos, cujas histórias se passam em outros contextos históricos, mostrando também uma diversidade de grupos familiares e contextos.
 O desenho para os menores e o filme para os maiores vai favorecer esses olhares e o trabalho desses conceitos com a turma. Será que a família foi sempre a mesma?
O importante é enfatizar que a família, seja qual for a formação do grupo, é uma instituição importante para a sociedade, que ela faz parte da nossa história como o primeiro grupo do qual fazemos parte e é ali, no grupo, que aprendemos os primeiros passos, recebemos valores, hábitos, costumes,  idéias e nos identificamos.
Será que a família foi sempre a mesma? Como era a função do pai, da mãe nas famílias antigas? E hoje?
Como era a vida da família? As pessoas tinham tempo para conversar, contar histórias, brincar com os filhos? E hoje, temos tempo? Que histórias contavam? Que músicas cantavam? Dormiam cedo? Que tipo de música dançavam? Como era o som? Havia CD? Como meus avós se vestiam? Onde eles moravam? E etc. (Caso, a família ainda tenha alguma música que possa ser tocada na sala, ou mesmo algum objeto ou equipamento que permita a reprodução daquela mídia, perguntar à família se há possibilidade de trazer para a escola e mostrar para a turma. Imaginem quantas músicas, ritmos aparecerão. As crianças vão notar que a produção cultural é algo vivo, a qual também participamos da produção, criando e transformando, assim como, somos influenciados).
Outra sugestão é marcar um bailinho na sala com as músicas que as vovós da turma gostam, por exemplo.
Essas e outras questões podem ser levantadas através de entrevistas com perguntas elaboradas pelos alunos na sala de aula e serão feitas em casa, com a própria família do aluno. É uma forma de provocar nossos alunos e seus familiares para que de alguma forma conversem, troquem informações, que nossos alunos tomem conhecimento da história de suas famílias e de sua própria história e origem. Alguns alunos não tem sua origem familiar na região sudeste, sua origem familiar é de outra região... Aproveite isso! Incentive o seu aluno à pesquisa, instigue a sua curiosidade. Não esqueça que o processo tecnológico se construiu inicialmente a partir da necessidade, da curiosidade, da tentativa, da ousadia, da criatividade. Vamos despertar esse espírito curioso nos nossos alunos
Convidar alguém da família de um aluno que tenha disponibilidade, uma avó ou um avô, já que no dia 26 comemoramos o Dia dos avós, também é uma ótima sugestão. A turma pode fazer uma entrevista na sala e ao final, entregar um cartão, uma poesia.Alguma produção feita pela turma em agradecimento.
Elaboração de entrevistas, de metas para a pesquisa que vão realizar em relação às suas raízes familiares. Elaboração de poesia sobre a família, de bilhetinhos para as pessoas queridas na família, bilhetinho com pedido de desculpas caso a criança tenha “brigado” com algum familiar ou feito algo que não devia são outras sugestões que podem ser realizadas.
Levantar listas, como por exemplo, o que eu aprendi com a minha família, por qual motivo minha família é importante, por qual motivo eu sou importante para a minha família, o que eu ensinei para a minha família e etc. Mostrar para os alunos que embora as famílias, atualmente, estejam se distanciando um pouco por conta da vida corrida, do trabalho, das mães trabalharem fora, por causa da tv, da internet (e esse distanciamento é muito ruim – podemos enviar mensagens aos familiares durante essas duas semanas sobre a importância de terem qualidade no momento que estiverem em casa junto de seus filhos), algumas coisas mudaram para melhor. Hoje, a criança tem mais espaço para conversar com seus pais, fazer perguntas... Coisa que não acontecia antigamente. Hoje, há uma abertura maior, neste sentido, filhos e pais, tios, tias, avós...Estão mais próximos.
Realizar atividades com artes e tecnologia que ilustrem o tema: dedoches ( da família); confecção de fantoches de meia representando a família da criança; caracterização das crianças com roupas e acessórios utilizado pelo pai ou pela pessoa que representa e faz o papel de pai na vida da criança.(Pedir que cada criança, através de bilhetes, traga alguma roupa e/ou acessório que o pai, ou o tio, o avô, o padrasto... Alguém importante que ela considere pai. Pedir que tragam uma foto desta pessoa para que você possa caracterizá-la o mais próximo possível da foto). Depois que todos os alunos estiverem caracterizados, tiraremos uma foto com toda turma, conforme combinado em COC. Faremos um grande painel para os pais, pães, avós, tios, irmãos... Para toda a família!
As turmas maiores podem discutir sobre alguns programas que tratam da família:




A tecnologia levanta discussões sobre os tipos de família e as relações familiares. Importante compreender que não existe uma família ideal e que vivemos juntos para que possamos aprender uns com os outros no grupo familiar. É como se a família fosse, e é, uma preparação para as nossas relações fora dela, com outras pessoas numa dimensão maior. O trabalho com reportagens de jornais e revistas para as turmas maiores é outra sugestão.

Esse resgate da família também vai possibilitar o resgate de músicas e histórias. Quais músicas minha avó cantava, minha tia, minha mãe?... Eram cantigas, acalantos? Quais histórias minha avó, minha bisa contavam? Eram histórias do folclore brasileiro? De onde eram essas histórias? Eram Contos de Fada? Eram histórias de Medo? Eram lendas? Perguntar para os pais, para os tios... Perguntar até mesmo na escola para os funcionários. Podemos começar a dar início ao conceito de lenda, para em outras semanas trabalharmos Lendas Urbanas, conforme planejado.
Além disso, podemos trabalhar conceitos matemáticos e operações matemáticas a partir de datas de documento, registros (fotos), contagem, agrupamento e etc. Fazer um gráfico das histórias mais citadas e cantigas. Números de versos de uma música, por exemplo. Modificar histórias, modificar finais. Comparar e perceber que uma mesma cantiga ou história pode ser modificada. Cada um conta de um jeito e com o tempo surgem muitas versões da mesma história: Quem conta um conto, aumenta um ponto! Seria legal montar um painel com esse título e fazer o registro de uma mesma história e suas versões
A Sala de Leitura tem várias histórias do Folclore Brasileiro, Contos de Fada que certamente foram contadas um dia pelos avós, pelas tias... Passe na Sala de Leitura com a sua turma. Separe um momento para contar histórias, histórias do tempo da vovó... Histórias que mesmo com o tempo são sempre recontadas e não envelhecem.

Convidar uma vovó para contar história também seria uma delícia. Ainda mais se essa história for a história de vida dela.

As vovós e vovôs como vivem hoje???
Os idosos têm, atualmente, uma vida mais ativa. Muitos ainda trabalham, outros criam os netos e netas... Vamos pesquisar o que mundou e quais as causas dessas mudanças?
Quais influências, exemplos estamos recebendo da terceira idade?
 Quanto assunto!
Você pode levantar uma questão para a turma ao final da segunda semana:
Nós formamos uma família? Nossa turma é uma grande família? O que vocês acham?

 
Importante:
O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avôs, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.
Portal da Família 



Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
Hoje em dia existem leis que favorecem os idosos, isso é questão de respeito com os mesmos e devemos acatá-las. Assim, os idosos têm o direito de entrar na frente das filas, não pagam passagens de ônibus, possuem vagas especiais em estacionamentos, dentre outros. É muito justo que isso aconteça, pois seus corpos já não são mais capazes de suportar o cansaço que pessoas mais novas conseguem.






 Importante:
Você já atentou para a composição familiar de seus alunos? Hoje é comum crianças morarem com os tios, apenas com a mãe ou o pai, com os avós, então provavelmente encontrará pelo menos um dos alunos com uma constituição familiar diferente. Essas variações são atestadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). De acordo com o Instituto, o termo ‘família’ inclui ligações por consangüinidade, dependência econômica e/ou residência em uma mesma casa e, também, grupos diferentes de pessoas que habitam o mesmo domicílio. Percebe-se assim que as famílias que saem do formato “pai, mãe e filhos” têm sido reconhecidas.
Segundo pesquisa, as pessoas estão vivendo mais sozinhas e gerando menos filhos. Revela ainda que a consolidação da mulher como chefe de família ocorreu em razão do desemprego do companheiro, ou do divórcio. A pesquisa apontou que as famílias compostas apenas por mulheres e filhos são em média 18,1%; 3% a mais que no ano de 1996 que era de 15,8%. O porcentual do grupo familiar tradicional (pai, mãe e
filhos) que em 1996 era de 73,3%, baixou para 67,6% em 2006.
Todos esses fatores merecem atenção por parte das escolas, uma vez que podem provocar conseqüências diretas para as mesmas. É importante pensar em como fica para a criança ver a maior parte dos amigos recebendo os pais, enquanto o seu não chega, seja por qualquer motivo: trabalho, distância, outra família, falecimento. No Dia dos Pais lembre-se que poderá estar lidando com qualquer um desses casos, por isso dispense um maior cuidado para celebrar algumas datas comemorativas, legitimando sempre o sentimento da criança e também de sua família.
A escola pode abordar essa questão propondo à criança que convide uma pessoa com quem tem um bom relacionamento para a comemoração.
Por Patrícia Lopes
Graduada em Psicologia
Equipe Brasil Escola

A História Do Dia Dos Pais


Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...
 Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.
Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.

 
Autor desconhecido

Repouso pós-parto

Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.

Responsabilidades
religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos

Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
Autor desconhecido

Existem muitas famílias diferentes...

ALGUMAS FAMÍLIAS


























E existe a sua, a minha, a dele, a dela...


Os Desenhos animados também mostram a variedade de grupos familiares. O cinema também tem muitas histórias que falam desse tema. Tigrão – O Filme, por exemplo: Trabalhando na construção de uma casa de inverno, Pooh, Leitão, Ió, Corujão e Coelho não conseguem terminá-la, porque Tigrão só pensa em brincar e não os deixa trabalhar. Então, Coelho aconselha Tigrão a procurar outros tigres e, assim, não atrapalhar o trabalho da turma. Tigrão acha a idéia absurda, pois ele é o único tigre! Ou será que não? Começa, então, a divertida jornada de Tigrão em busca de sua família., de sua árvore genealógica. TIGRÃO – O FILME revela o verdadeiro significado de união e mostra que ela pode existir de todas as formas e de todos os tamanhos.



CULMINÂNCIA

Realizaremos nossa culminância com uma confraternização na quadra. Um convite aos pais e avós para que participem de brincadeira na quadra juntos com seus filhos e netos.

O que acham de uma gincana com perguntas? Será que os filhos conhecem os pais e vice-versa???
Vamos organizar a atividade. Deixem sugestões!